Seja a pessoa certa, no lugar certo, fazendo a coisa certa

If I wasn’t already doing what I do, would I start now?
Peter Drucker

Precisando pensar em sua carreira? Tenho décadas de experiência acumulando sucessos e fracassos. Deixa eu te ajudar!

Para começar, quero parafrasear Drucker e te fazer duas perguntas! Primeiro, se você não trabalhasse com o que trabalha hoje, começaria agora? Depois, se sua resposta para a primeira pergunta é “não”, o que está pensando em fazer a respeito?

Pense um pouco. Você está satisfeito com seu trabalho? É feliz com seus resultados? Sente-se reconhecido pelo seu esforço, inclusive financeiramente? Acredita que contribui para algo maior? Sente-se útil de verdade? Em caso afirmativo, deve preparar-se para conseguir continuar fazendo o que já faz. Caso contrário, é tempo de mudar.
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Como você responderia a essas perguntas?x

A gestão de sua carreira é algo intransferível, pertence a você. Não é responsabilidade de sua família, tampouco da empresa onde você trabalha. Certamente, você pode e deve buscar apoio dos outros mas continuará sendo o principal interessado.
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Concorda?x

Estar no lugar certo, fazendo a coisa certa, sendo a pessoa certa para fazer o trabalho é, em última instância, a essência para a plenitude profissional e parte importante da conquista de uma vida que vale a pena.

Você escolheu a melhor profissão para você?

Há algo em que você é “bom” e que seria remunerado para fazer?

A combinação de “sou bom fazendo isso” com “alguém pagaria para que eu fizesse isso”, define uma possível profissão. Uma forma de você obter recursos para investir em outras ocupações de sua vida.

Seguramente, você poderia exercer diversas profissões, incluindo aquela que você tem hoje. Dar-se conta disso é fundamental para que você entenda que têm opções e, logo, possibilidade de escolha.
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Das profissões que você poderia exercer, há aquelas que pagam melhor e também as que pagam pior. O que define o quanto você ganha, mais do que sua capacidade de fazer o trabalho, é o valor que ele adiciona e a dificuldade de encontrar outras pessoas capazes.

O mercado remunera raridade.

Você estará na profissão certa se entender que trata-se de sua missão, que tem vocação para fazer o trabalho e paixão suficiente para continuar evoluindo.

Se sua profissão hoje te remunera bem e contempla atividades que você realmente gosta de fazer, mas não resolve uma “entrega social” maior, eventualmente você poderá questionar sua “utilidade” – principalmente quando for “ficando mais velho” – cuidado!
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Afinal, qual é a sua vocação?

O mundo precisa de algo que você pode fazer? Você conseguiria ser remunerado por isso?

A combinação de “o mundo precisa que seja feito” com “alguém pagaria para que eu fizesse”, define sua vocação. Trata-se de “algo maior do que você” e que pode te ajudar a atingir sensação de plenitude, desde que devidamente recompensado.

Para muitas pessoas, a vocação tem forte conotação religiosa.
Se a sua principal ocupação, hoje, é o exercício de uma vocação, algo que você faz bem, mas não é algo que você ama fazer, provavelmente tem mixed feelings envolvendo “vazio” e “conforto”. Cuidado, você pode estar “adiando o inevitável”.
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O ser humano acostuma-se com quase tudo, inclusive com “viver mal”.

Já pensou sobre qual é a sua missão?

Há algo que você ama fazer, a ponto de concordar em trabalhar mesmo sem ser remunerado? O mundo precisa disso?

A combinação de “algo que eu amo fazer” com “algo que o mundo precisa que seja feito”, define sua missão. Algo que te deixa feliz em fazer, mesmo não sendo remunerado ou ganhando muito pouco.

Missão e vocação são conceitos bem próximos – ambas atendem uma “necessidade maior”. Entretanto, a missão envolve algo que você ama e a vocação trata de algo que “os outros amariam” que você fizesse.

Escolher fazer algo que você ama e que o mundo precisa, sendo bom fazendo isso, mas não sendo adequadamente remunerado pode te dar a sensação de plenitude, mas, provavelmente, não te dará prosperidade.
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Do What You HATE For Money & Use it For What You Love | Jimmy Yang

Jimmy Yang, comediante, brinca com a ideia da busca por fazer o que se ama sem poderar a remuneração. Hilário!

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Qual seria a sua paixão?

Há algo que você ama fazer e, que, é muito bom fazendo?

A combinação de “algo que eu amo fazer” com “algo que sou muito bom fazendo”, define sua paixão. Paixões definem bons hobbies e, se “alguém aceitar pagar para você fazer”, pode ser o ideal romântico de “emprego dos sonhos”.

Qual a forma mais fácil de passar a “odiar” um hobby? Transformando-o ingenuamente em ocupação remunerada.

Que tal viver de sua arte!?

Amo jogar Xadrez e tocar guitarra. Sou “descente” em ambas atividades, mas, aceito a ideia de que dificilmente seria remunerado suficientemente em qualquer uma delas.

Muitos dizem, utopicamente, “faça o que você ama, e não irá trabalhar um dia sequer”, dando a impressão que o “resto” acontecerá “por conta”. Eu entendo que, antes de tudo, é fundamental “fazer o que você realmente faz bem, que o mundo precisa a ponto de alguém aceitar remunerar você” e, dentro disso, tentar “encaixar o que ama”.

Para ter sucesso, busque um propósito!

Fala-se muito sobre propósito nesses dias. Arrisco dizer, inclusive, que o conceito esteja até um pouco “cansado”. Entretanto, nem assim, ele deixa de ser importante.

O propósito é definido pela combinação de “o que você ama”, “o que o mundo precisa, “o que alguém pagaria para você fazer”e “o que você é bom fazendo”.
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Ou seja, propósito é a combinação de sua missão, paixão vocação e profissão. Trata-se do seu Ikigai.

Ikigai

Ikigai é uma palavra japonesa que significa “razão de viver”, “objeto de prazer para viver” ou “força motriz para viver”.

De acordo com os japoneses, todos têm um ikigai. E descobrir qual é o seu requer uma profunda e, muitas vezes, extensa busca de si mesmo. Porém, essa busca é extremamente importante porque, somente a partir dela, é possível trazer satisfação e significado para sua vida.

“Bora” combinar trabalho com uma vida que vale a pena?

Avançar na carreira, tech ou não, trata de equilibrar utilidade, afinidade, competência e resultados. 

Nos próximos capítulos, vamos falar sobre o que é necessário para que você consiga fazer o que ama, de maneira bem-feita, “fazendo diferença”, com o reconhecimento que, então, você merece.

Essa introdução foi só um “tímido” primeiro passo.

// TODO

Antes de avançar, recomendo a você as seguintes atividades:

  • Pesquise sobre Ikigai. Entenda melhor o conceito. Medite sobre os questionamentos que ele apresenta.
  • Pondere se sua ocupação hoje corresponde a sua profissão, missão, paixão e vocação? Quão longe você está de um propósito?

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Elemar Júnior

Fundador e CEO da EximiaCo, atua como tech trusted advisor ajudando diversas empresas a gerar mais resultados através da tecnologia. 

Desenvolvendo gente que faz a diferença

reconhecida excelência da EximiaCo, em consultorias e assessorias, aplicada no desenvolvimento de competências através de publicações e capacitações abertas e in-company.

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